NÃO COMER O PÃO VERDADEIRO FAZ ERRAR

Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão (João 6.34).
Esse pedido foi feito pelos judeus que estavam discutindo com o Mestre. Eles não entendiam que o próprio Jesus era o Alimento de que todo ser humano precisa. Quem não come deste Pão não se realiza em nada e sofre todo tipo de ataque maligno, passando pela vida como se tudo acabasse no túmulo.

Agradeço ao Senhor Deus por me ter feito ouvir a Palavra aos seis anos de idade. O que eu seria, se não me tivesse entregado a Jesus? Será que ainda estaria vivo? Ou teria sido responsável pela partida de outrem deste mundo, antes do tempo, ou um destruidor de lares? Pai, muito obrigado por ter-me mostrado o verdadeiro Caminho.

Causa estranheza a mim o fato de muita gente de Deus não ter o hábito de ler as Escrituras ou não viver na presença do Altíssimo. Será que essas pessoas se converteram de fato? Como alguém, que se diz membro do Corpo de Cristo, adultera, engana, mente, age desonestamente, ou comete qualquer outro ato que não está de acordo como a vontade divina?

Há pessoas que colocam ações indenizatórias na Justiça contra outras cristãs ou até contra a Igreja do Senhor. Como pode ser isso, se Ele mesmo disse que devemos dar a capa a quem nos quiser tomar a túnica. O Espírito Santo usou Paulo para dizer: Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos? (1 Coríntios 6.1).

Creio que o problema é que as pessoas, ao não se alimentarem do Pão dos Céus, ficam nas mãos do inimigo, o qual, então, tem condições de enganá-las, levando-as a realizar coisas condenadas pela Palavra e deixar de praticar o que o Senhor ordenou: a evangelização.

Prezado leitor, o que tem feito para a redenção dos seus familiares? Quando vocês se encontram, conversam sobre o quê? Falam de tudo, menos sobre o mais importante, não é verdade? Você dará contas do que fez ou deixou de fazer com relação aos mandamentos do Pai. Diante disso, mude de atitude, porque Ele não o terá por inocente. Investimos em tudo, menos no essencial: a salvação dos perdidos.

Alguns lutam para salvar a família; mas quanto aos outros que também estão em trevas? Qualquer um, de qualquer nacionalidade, é o próximo que devemos evangelizar. Ao comer do verdadeiro Pão, você verá quão distante tem estado do mandamento. Então, querido amigo, volte correndo para sua missão antes que seja tarde!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

NÃO DESPERDICE O ALIMENTO DE DEUS

Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus (1 Reis 19.8).
No início desse capítulo, lemos que o profeta Elias foi ameaçado pela rainha Jezabel, por ter matado os profetas de Baal, e, então, fugiu, a fim de poupar sua vida. Que lição fantástica podemos tirar desse relato!
O fato de obtermos grandes vitórias não significa que nos tornamos diferentes ou especiais e que, por isso, não seja necessário colocar-nos aos pés do Senhor. Precisamos ser humildes, submissos e lutadores sempre.
O que o medo faz – É fácil ser envolvido pelo medo e passar a agir fora do plano divino. O próprio Elias não temeu o rei nem seu exército, tampouco os 400 profetas de Baal ou os 400 profetas dos postes-ídolos, mas um recado enviado pela rainha o fez esquecer-se de tudo o que o Senhor havia feito por ele. Conseqüentemente, lá estava o profeta de Deus, pedindo a morte e confessando o que não vinha da parte do Altíssimo (1 Reis 19.4).
Estejamos de pé – Então, afastado da vontade divina, Elias adormeceu. Mas o Senhor, em Sua misericórdia, enviou um anjo, o qual levou comida ao profeta e, após acordá-lo, transmitiu-lhe um importante recado: que ele se levantasse para comer (1 Reis 19.5). Irmãos, para ingerirmos o Alimento do Céu, é preciso que estejamos acordados e de pé.
Deus nos desperta – Elias alimentou-se um pouco e voltou a dormir, mas, de novo, foi acordado com a mesma recomendação, pois, adormecendo, ele perderia a bênção. Dessa vez, o profeta ouviu que teria de fazer uma caminhada longa e que, portanto, aquela refeição era necessária para que ele chegasse ao seu destino (1 Reis 19.6,7). Que aprendizado! Bendito seja Deus que nos desperta sempre que Ele achar preciso.
Não podemos desprezar os avisos do Senhor, pois diz a Santa Palavra que Ele não contenderá para sempre com o homem (Gênesis 6.3a). Elias levantou-se, ingeriu aquela comida e, com a força dela, caminhou 40 dias, até chegar ao monte de Deus.
Não desperdice o Alimento que o amado Pai lhe envia; Ele é por demais especial e dará a você força necessária para cumprir a missão que lhe foi destinada. Se não se levantar nem comer do Pão que o Senhor achou por bem lhe conceder, você não fará o que lhe foi determinado.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

A OBRA DE DEUS NÃO PODE PARAR

No início da volta do povo de Deus para a sua pátria – após o perverso cativeiro que, durante 70 anos, manteve-o sob o jugo de três reinos mundiais –, Neemias, um servo do Senhor, muito se entristeceu com a condição na qual Jerusalém se encontrava. Então, ele, que era copeiro do rei Artaxerxes, recebeu autorização real para a importante missão de reparar os muros daquela cidade (Neemias, capítulos 1 e 2).
No entanto, o diabo se esforçava para atrapalhar os planos divinos, usando algumas pessoas que, movidas pela inveja e por outras aspirações satânicas, resolveram prejudicar o objetivo dos servos do Senhor.
O CONVITE DO ADVERSÁRIO - Tudo o que consta no Livro Sagrado foi escrito para nos servir de exemplo. Assim como no passado, hoje, quando somos usados pelo Pai, o inimigo ainda usa tanto alguns dos seus como outros que até parecem nossos irmãos, a fim de nos tirar do propósito divino. No caso de Neemias, o maligno usou Sambalate, Tobias e outros, que, com o objetivo de fazer-lhe mal, convidaram-no a deixar a obra de reconstrução do muro para um encontro no vale de Ono (Neemias 6.1,2).
As propostas do Senhor são feitas pelas Escrituras; logo, qualquer oferta que não seja do Pai é para nos fazer mal. Sabemos que os intentos do diabo são os mais variados; por isso, ingênua é a pessoa que passa a reparar em outra que não seja seu cônjuge, ou se deixa levar por notícias alvoroçadoras, as quais prometem facilidade, enriquecimento rápido etc., mas não passam de truques diabólicos, verdadeiras arapucas para pegar os desavisados.
A RESPOSTA SÁBIA – Neemias, agindo com sabedoria, respondeu: E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco? (versículo 3).
Aqui temos um importante ensinamento: não podemos parar, pois a obra que estamos realizando por ordem divina é grande e não deve cessar por nada. Esta tem de ser a nossa resposta a qualquer tentativa maligna de impedir que cumpramos nossa missão.
Aqueles homens, adversários do Altíssimo, não se deram por satisfeitos e, por quatro vezes, tentaram tirar Neemias de seu objetivo, porém, receberam a mesma resposta. Então, na quinta vez, os inimigos mandaram uma carta na qual acusavam Neemias de querer revoltar-se contra o Império Persa e fazer-se rei. O homem de Deus, no entanto, respondeu à altura e encerrou com uma oração ao Todo-Poderoso, o melhor meio de dar fim a uma contenda.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

PODE ESTAR FALTANDO O APERFEIÇOAMENTO

O povo do Senhor tem sido ensinado que, tão logo se aprende pela Palavra de Deus que algo lhe pertence, é possível reivindicar a bênção e passar a viver como se já a tivesse. Porém, muitas vezes, isso não funciona desse modo. Por quê? Porque, embora muitos ainda não saibam, há algo mais que o Senhor precisa fazer com aquilo que nos diz respeito.
O aperfeiçoamento da bênção – Já ensinei que, após aprender que uma bênção é nossa, basta-nos determinar e crer para que a obra seja realizada. É certo que, ao entendermos que uma graça nos pertence, nós já a possuímos. Mas é importante sabermos também que a dádiva revelada precisa ser aperfeiçoada, mesmo que a parte do Senhor esteja concluída.
O salmista Davi descobriu que aquilo que nos foi concedido tem de ser aprimorado. Isso pode soar estranho, mas é verdadeiro, pois a Bíblia foi escrita por revelação do Espírito Santo. Ao aprender essa verdade, Davi escreveu: O SENHOR aperfeiçoará o que me concerne; a tua benignidade, ó SENHOR, é para sempre; não desampares as obras das tuas mãos (Salmo 138.8). Será que não foi esse um dos segredos que lhe deu tantas vitórias? Sem dúvida, sim.
A permissão divina – Em vez de ficarmos recitando promessas, as quais, muitas vezes, não se cumprem, devemos estar ligados e esperar até recebermos o “sinal verde” de que foi aperfeiçoado o que nos pertence. Então, poderemos dar a ordem, e a obra será realizada.
Além disso, esse aperfeiçoamento é algo que tem de ser feito em nós mesmos, e saber que existe esse processo irá fazer-nos pacientes, porque, muitas vezes, a ansiedade impede o cumprimento da promessa e atrapalha o poder divino de entrar em ação – ou nos faz desistir, impedindo-nos de praticar a fé.
O sábio percebe quando o aperfeiçoamento foi realizado e, assim, exerce a fé: Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o modo (Eclesiastes 8.5). Ao sentirmos o mover de Deus, saberemos que o momento de agir chegou.
O salmista disse ainda que a benignidade do Senhor nos fez povo dEle. Esse ato, como os demais do Senhor, jamais será anulado, pois a benignidade é para sempre. Para criar todas as coisas, o Senhor usou Sua Palavra, e, com Suas mãos, Ele nos fez à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1.27a). Então, Ele jamais desamparará as obras de Suas mãos.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

Honre o Senhor com todos os seus bens

Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares. (Provérbios 3.9,10)
Já ouvi homens de Deus pregarem sobre esses versos, relacionando-os com a prosperidade material, o que não deixa de ser verdade. A pessoa que honra o Senhor com os seus bens e os primeiros frutos de toda a sua renda, sem dúvida, terá o celeiro cheio.
Quando me preparava para pregar na Freguesia do Ó, em São Paulo, Deus me deu esse texto bíblico para ministrar ao povo. Entendi que fazenda é tudo o que temos. Os versículos declaram que aquilo que vem à sua mão e se torna sua propriedade, tanto bens materiais como revelação da Palavra e seu entendimento, deve ser usado para glorificar o Senhor.
É errado pensarmos que não precisamos honrar o Senhor com o que possuímos. Ora, tudo é dEle, e, se Ele permitiu que algo chegasse às suas mãos, Ele o fez confiando no fato de que você iria exaltá-lO. Quem somos sem Ele, não é verdade?
As primícias – os primeiros frutos – devem ser dedicadas ao nosso Deus, como, no passado, era costume dos servos do Senhor entregar os primeiros resultados das colheitas. O primeiro salário, e não toda remuneração mensal, pois o que se recebe no fim do mês é o salário de um período, deveria ser dedicado ao Pai. Se o pagamento fosse diário, o primeiro dia teria de ser usado para honrar o Senhor. Este ato chamamos de oferta. Já que falamos de entregar ao Senhor o que pertence a Ele, vale lembrar que o percentual de 10% de tudo o que recebemos – o dízimo – deve ser entregue na Casa de Deus tão logo chegue às nossas mãos.
O advogado pode honrar o Senhor com o seu saber, prestando serviços gratuitos aos necessitados; o mesmo podem fazer o médico, o engenheiro e tantos outros em qualquer área na qual o Senhor os colocou. Aliás, ajudar aqueles que precisam era orientação da igreja dos primeiros cristãos: E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão; recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência (Gálatas 2.9,10).
A promessa não deixa dúvidas. Ela garante que os celeiros se encherão abundantemente, e os lagares transbordarão de mosto – vinho não-fermentado, suco de uva. Então, de tudo o que lhe vier à mão, honre o Senhor usando tal recurso para Sua obra.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

Use as armas que o Senhor lhe dá

Mensagem do Missionário R.R Soares enviada por e-mail
Destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus. (2 Coríntios 10.5a)
Além das fortalezas inimigas, as quais as armas que recebemos do Senhor Deus nos permitem destruir, há uma infinidade de males que podemos combater também. No entanto, por não sabermos disso, temos permitido que eles existam em nós ou nos influenciem.
O texto citado começa dizendo que temos condições de reduzir a nada todos os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus. O inferno pode formar um ou vários conselhos – decisões contra a nossa vida –, mas não devemos dar a mínima atenção a isso. É preciso usar a autoridade que nos foi dada e determinar que as deliberações do império das trevas sejam desfeitas.
Na época em que iniciei meu ministério na TV (em 3 de novembro de 1978), a feitiçaria parecia que iria ganhar o Brasil para Satanás. Nos meios de comunicação, especificamente no rádio, havia pouco espaço para a pregação do Evangelho, e várias emissoras tocavam músicas que enalteciam o diabo. Muitos políticos, por exemplo, ao se candidatarem, consultavam guias espirituais e, depois de eleitos, faziam o que eles queriam.
Entretanto, como resultado da propagação das Boas-Novas, a nação começou a respirar aliviada. Nós mostrávamos que somente o Senhor Jesus podia – e pode – realizar tudo de bom na vida das pessoas. Elas chegavam até nós em quantidade, sofrendo de diversos males, e Deus as libertava. Dessa forma, nasceu um avivamento sem precedentes em nosso país.
Um dia, o diretor de TV do nosso programa me procurou e disse que não mais trabalharia comigo. Segundo ele, pessoas ligadas à feitiçaria o haviam procurado e lhe oferecido uma quantia astronômica para que ele produzisse um programa para elas. Na ocasião, elas já haviam assinado um contrato com a emissora em que eu estava, e ele lhes havia preparado uma programação que iria ao ar no sábado seguinte. Ele ainda assegurou que não era nada pessoal, mas, mesmo que eu lhe pagasse o dobro da quantia acertada com aquelas pessoas, não voltaria atrás. Informou ainda que o programa estava muito bonito e revelou que o objetivo de tal investimento era parar o meu trabalho.
O que eu fiz? Entrei em oração e utilizei a capacidade que o Senhor havia-me dado. Falei com Deus que não permitiria que aquilo ocorresse. Dessa forma, fiz uso dos meios que o Senhor me deu, e, até hoje, quase 30 anos já se passaram, e o dito programa não foi ao ar.
Meu irmão, use as armas que Deus tem colocado à sua disposição, pois elas destroem todos os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

Submeta-se a Cristo

E levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo. (2 Coríntios 10.5b)
As revelações que o Senhor nos concede nos versículos escritos pelo apóstolo Paulo, no capítulo 10, da segunda carta aos coríntios, são de grande importância. Elas nos mostram o poder que temos para destruir as fortalezas do diabo, todos os conselhos e toda a altivez que se levantam contra o conhecimento de Deus. O texto bíblico destacado acima revela-nos que é preciso levar cativo todo pensamento humano à obediência de Cristo.
Quantas vezes surgem em nós entendimentos errados! Pensamos que, se prosperarmos, isso irá arruinar-nos completamente, ou sentimos que o casamento não foi feito de modo correto, a escolha do cônjuge foi precipitada, ou o dito matrimônio não foi feito nos céus. Então, sem fé, por não conhecermos as armas espirituais, capazes de dissipar idéias falsas, deixamo-nos levar pela fraqueza e caímos em transgressão, comprometendo nossa felicidade eterna.
Sabemos que o inferno, conforme as palavras de Jesus, é capaz de levar servos do Senhor a cometerem crimes, achando que estão agindo segundo a vontade de Deus: Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (João 16.2). Por isso, todo entendimento deve ser levado cativo à obediência de Cristo. Tudo o que não se ajusta à Palavra é de inspiração carnal e maligna; portanto, deve ser levado preso à ordenação do Mestre. Em outras palavras, não devemos aceitar algo que nos afaste das mãos do Altíssimo, ainda que, aparentemente, seja a única coisa a ser feita. Em todas as situações, quem quer ser bem-sucedido precisa atentar para os desígnios do Senhor.
Muitas vezes, Satanás faz-nos propostas indecorosas, como aquela que fez ao próprio Senhor Jesus de Lhe dar toda a glória do mundo, se tão-somente, prostrado, o Mestre adorasse o inimigo (Mateus 4.1-11). O diabo é hábil, inclusive, para tentar você, de todas as formas, a fim de que adultere, por exemplo, e ainda irá querer convencê-lo de que o seu caso é especial e o Senhor não Se importará se você atender ao apelo do maligno.
Meu irmão, se algo parecido estiver ocorrendo em sua vida, submeta, agora, esta tentação à obediência de Cristo. Busque a revelação divina! Não saia da Palavra nem se comprometa com coisa alguma, a não ser com o que as Escrituras dizem.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

OBEDEÇA AO CHAMADO DE DEUS

Como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. (2 Coríntios 8.2)
Que contraste! Como os membros de uma igreja, tomada pela pobreza, puderam superabundar em riquezas da sua generosidade? Saiba que qualquer um pode cumprir a missão que lhe confiou o Senhor, basta crer.
ALGUNS EXEMPLOS DE FÉ – Em todas as páginas das Escrituras, vemos que o segredo da vitória é crer.
Abraão acreditou no Senhor quando foi chamado para ir a certo lugar que o Senhor iria mostrar-lhe (Gênesis 12.1; Hebreus 11.8). Esse servo do Senhor caminhou na terra como peregrino e forasteiro, e sua semente herdou o lugar da promessa (Gênesis 12.7; Hebreus 11.13).
Moisés enfrentou o plenipotenciário Faraó e seu império e tirou da escravidão do Egito os filhos de Israel, os quais, na época, eram compostos de, aproximadamente, 600 mil homens, fora as mulheres e crianças (Êxodo 12.37).
Em todos os tempos, Deus precisa de pessoas que creiam no que Ele fala e Lhe obedeçam.
CHAMADOS POR DEUS – Muitas vezes, perdemos as bênçãos por acharmos que não temos condições de cumprir o que nos está sendo colocado como missão. Ora, isso não deve acontecer! Precisamos saber que, por nós mesmos, não podemos fazer coisa alguma, mas a Palavra enviada a nós, chamando-nos para uma obra, tem o poder de nos equipar para cumprirmos o que nos cabe.
No caso dos macedônios, mesmo em meio a muita prova de tribulação, eles não se intimidaram e não acharam que estavam impossibilitados de realizar aquilo que, na sabedoria divina, foi-lhes confiado, mas manifestaram abundância de alegria. É assim que devemos servir a Deus.
Por terem tido abundância de alegria, a profunda pobreza deles conseguiu um prodígio, superabundando em grandes riquezas da sua generosidade. Dessa forma, cumpriram o que lhes foi ordenado e, por certo, foram recompensados.
Assim, nunca diga: “Não posso, não dá ou não vou conseguir”. Aquilo que o Altíssimo destinou como sua missão ou de sua família, faça-o. Quando colocamos as “mãos na massa”, Deus passa a atuar. Tendo os nossos braços cruzados, os do Senhor também não operarão em nosso favor. No entanto, quando vem a Palavra dEle, isso significa que Ele já Se colocou à nossa frente. Tudo o que temos de fazer é seguir as orientações do Senhor.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

NÃO DESPREZE A GRAÇA QUE LHE FOI DADA

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia. (2 Coríntios 8.1)
Nessa passagem bíblica, o apóstolo Paulo fala da graça dada às igrejas dos macedônios, os quais sentiram um desejo intenso de ofertar, apesar da pobreza em que viviam. Hoje, o mesmo está ocorrendo em todas as igrejas de Deus – não me refiro ao fato de ofertar, mas, sim, à graça que o Senhor concede ao Seu povo.
Cito, como exemplo, a perseguição que, nos últimos dias, irrompeu na Índia, no estado de Orissa, onde muitas igrejas evangélicas foram incendiadas, e seus pastores, mortos. Contudo, para aqueles irmãos, esses acontecimentos fazem parte da graça divina que tem sido derramada sobre eles, a qual os capacita a sofrerem por amor a Cristo.
Algumas congregações sentem que devem reunir-se para orar pelos perseguidores do Evangelho, assim como fez a primeira igreja cristã quando Saulo de Tarso esteve decidido a riscar do mapa a fé em Jesus. Deus, então, respondeu às orações daqueles irmãos, salvando e transformando o perseguidor no apóstolo Paulo.
Como seria bom se todos os filhos de Deus entendessem a graça que o Senhor derramou sobre eles e nela vivessem abundantemente. Sem dúvida, o mundo seria melhor, e a obra do Altíssimo cresceria! A graça que nos é concedida não deve, de modo algum, ser desperdiçada, pois, com ela, virão as recompensas.
A solução para muitos lares pode estar no entendimento da graça que lhe foi dada. Se o Senhor escolheu determinada família para interceder pelos perdidos, e ela o faz com amor e dedicação, o Pai irá recompensá-la. Talvez, a tão sonhada união familiar se dê quando todos se unirem para fazer o que a sabedoria divina lhes deu como missão.
Muitos lares se juntam para orar, pedir isso e aquilo, e não há nada de errado nisso. Mas poucos se reúnem a fim de buscar a face do Senhor e interceder pelos que vivem sob o império das trevas. Quantas famílias já se juntaram e levantaram uma oferta para construir um templo ou ajudar a erguê-lo em uma área pobre? A sua já fez isso? Os macedônios, acima do seu poder, deram voluntariamente e, com muitos rogos, suplicaram ao apóstolo que aceitassem a ministração daquele serviço prestado ao Senhor (v. 3).
Não devemos procurar nem aceitar desculpas para não atender à graça que nos foi dada.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares